Projetos Elétricos.




Projetos Elétricos.

As primeiras etapas para elaboração do projeto elétrico se constituem ainda na fase de planejamento da construção civil de uma instalação, é sempre importante haver uma harmonia entre profissionais de todas as áreas envolvidas no projeto, sejam elas civil, hidráulica, arquitetura, paisagismo, elétrica, pois todos estas áreas estarão diretamente envolvidas no projeto e todos irão no fim estar reunidas no projeto final de uma instalação.
É de suma importância para o profissional da área de projetos elétricos entender e se familiarizar com o projeto arquitetônico civil, a leitura e interpretação de desenho arquitetônicos são ferramentas na elaboração do projeto elétrico.
A planta geral da instalação é a parte mais importante do projeto, pois acompanha o eletricista todo o tempo em, que estiver efetuando a instalação.




A planta geral é desenhada sobre a planta baixa da residência e contém todos os dispositivos elétricos a serem instalados como eletrodutos, condutores, pontos de luz, tomadas, interruptores, condutores, pontos de luz, interruptores, e outros elementos.

A planta geral é a concentração de todos os elementos visuais simbolizados sobre a planta baixa, é comum entender que a planta geral com o diagrama unifilar são um projeto da instalação elétrica, mas muito mais que isso ainda compõem o projeto da instalação elétrica tabelas, memórias de cálculos, lista de componentes e materiais, descrição técnica de componentes e etapas do processo de instalação e etc.
Alguns dados levantados no projeto arquitetônico serão usados em várias etapas do projeto de instalação elétrica, sendo os principais a largura, comprimento e altura de cada área ou cômodo de uma residência ou instalação, estes dados serão utilizados para os cálculos de área de e volume e estes novos dados serão utilizadas para novos cálculos como a definição de luminotécnica e carga prevista para a instalação.



É importante sempre haver uma conversa profunda entre o solicitante do serviço, o projetista elétrico e o arquiteto ou engenheiro civil quando houver, para que todos os detalhes sejam discutidos e acordados entre clientes e projetistas. O cliente sempre tem de estar satisfeito no fim do serviço, mas os projetistas sempre tem de alertar os clientes com relações a questões de normas principalmente quando se trata de questões que levam a segurança da instalação e dos que vierem a se utilizar da mesma.



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Inversor de corrente - Conversor DC/AC.




Inversor de corrente (Conversor DC/AC) qual sua aplicação?

Neste artigo iremos abordar o que é um inversor de energia DC/AC, Como os inversores de corrente funcionam? e quais são as aplicações dos inversores de Tensão?. Para isso precisamos entender o princípio de transformação de energia em tensão AC, através de um inversor de 12 Vcc com transformação para 220Vca.
O que é inversor de corrente/tensão?
Os inversores de tensão ou conversores de corrente surgiram para uma demanda crescente de utilizar equipamentos elétricos  como televisões e equipamentos de uso doméstico em carros ou acampamentos e também a utilização destes recursos em áreas que não existe a disponibilidade de energia elétrica . Os aparelhos domésticos são disponibilizados no mercado com tensões entre 127 v e 220 v, desta forma surgiu à necessidade do inversor ou conversor de tensão para ajudar nestas condições.
Os inversores de corrente são equipamentos elétricos com circuitos eletrônicos específicos capazes de transformar energia DC de baterias e pilhas em energia elétrica alternada, geralmente na tensão de 127V ou 220V.
Um exemplo muito utilizado são as lâmpadas de emergência que em regime normal de alimentação carregam a bateria de 12 Vcc, mas quando ocorre à falta de energia da rede, realiza a energização da lâmpada através de um circuito conversor, que converte os 12Vcc para alternada de 110V ou 220V, fornecendo energia para a lâmpada.
Como funciona um inversor de corrente:
Mas como funcionam os conversores de corrente, observe o diagrama que se segue:




Um inversor conforme apresentado no diagrama em blocos acima é formado por um circuito denominado oscilador de potência , este oscilador de potência é que converte a tensão contínua DC em tensão DC pulsante, esta mesma tensão é aplicada a um Trafo (transformador).

Converte a tensão DC em uma tensão pulsante é necessário, pois transformadores não operam com uma tensão contínua, é necessário que seja aplicado tensões que oscilam no tempo, para que ocorra o processo de conversão de energia elétrica em fluxo magnético.

Essa conversão por sua vez gera correntes induzidas no secundário do transformador. Este fenômeno em corrente alternada é denominado de indução eletromagnética.

O processo gera uma força eletromotriz em uma bobina atravessada por um fluxo magnético variável, esta força criada contraria a causa que a originou (corrente de origem). Em outras palavras, uma força magnética variável produz uma força eletromotriz variável, sendo assim as mesmas se anulam em cada instante. Se aplicarmos uma tensão contínua a um transformador não ocorre este fenômeno gerando altas correntes na bobina do secundário. O transformador é responsável, por sua vez, em elevar a tensão CC de entrada em tensões alternadas na saída, podendo ser elevada entre 10 e 50 vezes a tensão de entrada.

Os osciladores nem sempre conseguem imprimir uma formação perfeita de onda de tensão senoidal, semelhante à rede de distribuição, eles podem gerar picos de tensão perigosos aos equipamentos, sendo necessário utilizar o circuito regulador de tensão para estabilizar a saída dos Inversores de corrente. Após passar pelo circuito regulador de tensão temos uma perfeita conversão realizada, podendo usufruir da tensão alternada.

Ponto fraco dos inversores de corrente:

Pelo principio de conversão de energia temos que observar que conforme o diagrama de blocos demonstra não podemos criar energia, apenas transformar a mesma. Temos como exemplo uma bateria 24V como fonte, com uma corrente máxima de trabalho de 10A, sendo assim, temos uma potência total de 240W.
Desta forma se desconsiderarmos as perdas elétricas, após realizarmos 100% de conversão da energia para uma tensão de 220Vca temos uma corrente total de utilização de 1,09 A. Esta corrente de trabalho nos fornece exatamente a mesma potência inicial da fonte DC, provando que a energia é a mesma inicial, sendo apenas transformada.


Podemos concluir que os conversores de tensão geralmente não suportam grandes cargas, devido ao principio de conservação da energia, uma vez que as pilhas e baterias não dispõem de grande quantidade de potência. Desta forma podemos observar uma  desvantagem na utilização deste equipamento.

 Tipos de inversores:

Os inversores são divididos em duas grandes categorias:


Inversores de onda pura

A forma de onda que os inversores de onda pura produzem é uma onda senoidal perfeita, tal como a energia fornecida pela rede elétrica. Estes inversores garantem o correto funcionamento dos equipamentos a ele ligados. São fundamentais para alimentar frigoríficos com compressor, motores e bombas na sua maioria. Alguns equipamentos eletrônicos poderão não funcionar bem caso a onda não seja senoidal pura.

Inversores de onda modificada

A forma de onda que os inversores de onda modificada produzem não é uma onda senoidal redonda e progressiva como  em uma onda senoidal normal, mas sim quadrada ou em forma de escada. Não sendo perfeita alguns equipamentos não funcionam, embora as cargas resistivas (aquecimento, lâmpadas incandescentes e etc.) não sofram com este tipo de forma de onda modificada. Porém os diversos equipamentos eletrônicos poderão ter o seu tempo de vida comprometida, dada a dificuldade das suas fontes de alimentação em converter este tipo de onda modificada na corrente contínua de que necessitam para funcionar.
Por exemplo, em televisões é comum aparecer um risco horizontal ou uma interferência que se vai deslocando ao longo da tela.

Aplicações para o inversor de corrente:

Eles podem ser utilizados para alimentar aparelhos elétricos comuns a partir de baterias de barcos, carros e barracas de Camping. Os inversores de corrente podem ser utilizados em locais onde não existe a energia convencional com a mesma finalidade, muitas vezes as baterias são carregadas por painéis solares durante o dia.
Em sistemas de iluminação de emergência de cinemas, shoppings e empresas são utilizados sistemas de conversores de corrente para lâmpadas, na ausência de tensão da rede as mesmas são energizadas com a conversão da energia armazenada em baterias.
Em salas de sistemas de servidores denominados CPDs onde é necessário que os computadores operem sem cessar os servidores se mantém energizados, mesmo sem disponibilidade de tensão convencional através de no-break, mantendo os circuitos energizados até a restauração da energia. O tempo de autonomia da conversão realizada pelo inversor de tensão varia de acordo com o banco de baterias disponível.
Existem aplicações importantes para os inversores de corrente e muitas vezes utilizamos esses recursos no nosso dia a dia sem ao menos perceber. 

Espero que você tenha aprendido mais sobre essa importante aplicação pois cada vez mais utilizamos este recurso de conversão nas aplicações elétricas e nas soluções do dia a dia.

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Qual a diferença entre Soft starter e Inversor de frequência.





Qual a diferença entre Soft starter e Inversor de frequência.


Sempre ficamos na dúvida sobre qual dispositivo usar em determinada situação. Qual é mais barato, mais fácil de usar?

Qual terá a função necessária para a minha aplicação? Quando posso usar um ou outro?

Enfim, são várias perguntas, dúvidas, e esse artigo irá te ajudar a determinar, da melhor forma, entre o soft starter e inversor de frequência.



soft starter é um dispositivo eletrônico composto por pontes de tiristores (SCR’s) acionadas por um circuito eletrônico, com a finalidade de controlar a tensão de partida do motor, bem como sua desernegização. Fazendo assim, com que a energização e desenergização do motor sejam suavizadas. O soft starter pode substituir os tradicionais modos de ligação estrela-triangulo, chave compensadora e partida direta.

Com o soft starter é possível também limitar a corrente de partida, evitando assim, picos de corrente. Além de possibilitar a partida e parada suave, e também promover a proteção do sistema.
soft-starter funciona segundo a redução da tensão de partida, através de deslocamento do ângulo de disparo de uma ponte tiristorizada. Sua função é, apenas e tão somente, controlar o motor no instante da partida. Após isto, a rede elétrica é conectada diretamente ao motor. Todo o processo acontece em 60 Hz.

soft starter não controla a velocidade, mas permite controlar vários motores através da função Bypass. Esta função tem como finalidade apenas auxiliar na partida do motor, quando o motor chagar na tensão nominal o soft starter deixa de atuar ficando assim livre para auxiliar na partida dos demais motores.
Com soft starter é possível conseguir grandes feitos como por exemplo baixo gasto de energia, proteção contra choques elétricos, e proteção dos componentes.

Inversor de frequência




No inversor de frequência, por outro lado, a rede é retificada, filtrada, e aplicada a uma ponte de IGBTs. Esses são chaveados em frequência de até 16 kHz. Na entrada temos a frequência constante com tensão alternada, e na saída a frequência pode ser variável.
O inversor de frequência controla apenas um motor por vez. No entanto este equipamento controla não somente a partida de motor, mas é capaz de variar sua velocidade de forma que o torque permaneça constante, através do que chamamos curva V/f.



Qual a diferença entre Soft starter e Inversor de frequência
Tanto o princípio de funcionamento quanto a função são diferentes.
SOFT STARTER
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
Ø  Composto por tiristores (SCR’s)
Ø  Composto por IGBT’s
Ø  Substitui partidas como estrela triangulo, chave compensadora e partida direta
Ø  Substitui o soft starter
Ø  Usado para suavizar a partida dos motores. (Controle somente no momento da parida do motor)
Ø  Usado para controlar a partida, aceleração, frenagem, velocidade, monitorar a corrente elétrica
Ø  Proteção do sistema e contra choques elétricos
Ø  Proteção contra falta de fase e sobrecarga
Ø  Possibilita controlar a partida de mais de um motor
Ø  Possibilita controlar a partida de apenas um motor
Concluindo, um inversor de frequência pode substituir sempre um soft-starter, mas, o contrário não é possível.
Conclusão
O que determina qual componente será usado é basicamente o tipo de função necessária e a função que o componente oferece.
Basicamente, quando o objetivo é o simples acionamento do motor, usamos o soft starter. Quando o objetivo for além da partida, conseguir controlar as ações da ponta do eixo do motor e/ou automatizar o processo deve-se utilizar o inversor de frequência.
Saber como e quando utilizar este tipo de componente é bastante importante, assim como sempre se atentar para aplicar os conhecimentos da forma mais segura possível, evitando assim, possíveis acidentes elétricos.
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Automação Elétrica com IEC 61850.




Automação Elétrica com IEC 61850.



Foi o tempo em que a área de elétrica e área de automação industrial eram tratadas de forma separada na indústria, com a evolução dos dispositivos de comando e controle, as redes industriais e seus protocolos, somado à busca pela simplificação de operação, temos um cenário de convergência de sistemas, automação e elétrica fazendo parte de um mesmo projeto.

O Padrão IEC 61850 na Visão da Automação Industrial para Sistemas Elétricos

Afim de demonstrar uma visão da Automação Industrial, utilizando-se o Estado da Arte na área de elétrica, especificamente o Padrão IEC 61850, que é o responsável pela simplificação e potencialização dos controles nos sistemas eletricidade de potência atualmente.
Nosso objetivo aqui não é esgotar o assunto, mas sim colocar foco em como a área de automação deve entender o Padrão IEC 61850, vendo principalmente, a convergência dos dois setores, entendendo principais conceitos de funcionamento desta rede de comunicação para área de elétrica.
Não faz parte do escopo de nosso texto, demonstrar os sistemas de proteção e controle para elétrica e também detalhar Padrão IEC 61850 no aspecto programação dos sistemas.
Especificamente, vamos focar e dirigir o assunto baseado na rede de dispositivos, entendendo que os sistemas elétricos são compostos por IED (Intelligent Electronic Device) ou Dispositivo Eletrônico Inteligente, com o uso e a evolução das redes, eles se tornaram os controladores dos sistemas elétricos, vamos entender o Padrão IEC 61850, que permite a troca de informações entre eles e com o sistema de comando, podendo efetuar qualquer operação no sistema elétrico.

O que é então do Padrão IEC 61850?

É um Padrão de Comunicação entre dispositivos de um Sistema Elétrico, que suporta diversos protocolos e podem ser executados em redes TCP/IP (Ethernet), trabalham com mapeamentos padrões MMS (Manufacturing Message Specification), GOOSE (Generic Object Oriented Substation Event), SV (Sampled Variables) e WebSevices.
Podemos descrever as principais vantagens no uso deste padrão:
  • Interoperabilidade entre diversos fabricantes de dispositivos;
  • Facilidade configuração, os blocos são padrões de informações e endereçamentos;
  • Infraestrutura padrão, utiliza-se principalmente o Padrão Ethernet;
  • Redução de custos engenharia, comissionamento e partida são mais rápidos.
O Padrão ou Norma (muito conhecido assim também) IEC 61850, tem uma estrutura composta de 10 partes, cujo objetivo principal é traçar os caminhos da funcionalidade básica até os testes de sistemas, passando por todos os requisitos:
  1. Introdução e visão geral
  2. Glossário
  3. Requisitos gerais
  4. Administração do projeto e sistemas
  5. Requisitos de comunicação
  6. Linguagem de Configuração
  7. Modelo de Comunicação
  8. Mapeamento MMS / TCP/IP
  9. Mapeamento Ponto a Ponto/Barramento
  10. Testes de conformidade
O formato Lógico da Informação do Padrão é de Nível de Tensão, Endereço do Bay, Endereço do IED, Log do Dispositivo, Log do Nó, Dados e Atributos, com isso, independente da rede, fabricante ou local, a informação é igual em todo sistema.
Um sistema elétrico é responsável por uma série de eventos dentro de uma planta, vamos tratar como uma indústria, mas vale para qualquer estrutura de eletricidade.
As principais funções, mas não somente estas, podemos listar abaixo, perfazendo um sistema elétrico:
  • Supervisão, Operação e Proteção dos circuitos elétricos de potência;
  • Comando de despachos de carga;
  • Controle de demanda;
  • Operação de importação e exportação de energia elétrica;
  • Análise de transiente, falhas, distúrbios e desligamentos.
O objeto de nosso estudo é o Padrão IEC 61850, todavia não há somente este, mesmo porque as normas evoluem de acordo com as demandas e tecnologias existentes do seu tempo.

Normas, Padrões e Protocolos…

As Normas e Padrões, definem os protocolos de telecomando, tais como, interfaces entre equipamentos, padrão de camadas, entre outros.
A Norma IEC 60870-5 é aplicada a sistemas de Telecomando, temos abaixo suas principais divisões ou grupos:
  • 101 – Telecomando básico – supervisão
  • 103 – Padrão para proteção de equipamentos
  • 104 – Suporta TCP/IP
Também temos o DNP 3.0 (orientado a eventos) e chegamos ao IEC 61850 – padrão (orientado a objetos), que é foco de nosso texto.
A visão acima é muito simples, apenas para referência de estudo e continuidade de pesquisa, como dissemos anteriormente, visto não ser tema do conjunto aqui tratado.
Nesta mesma linha, podemos listar a evolução dos padrões em função das necessidades e tecnologias da época, é apenas uma visão geral e não contempla todos existentes, mas as principais linhas de aplicação de mercado.
  1. Cabeamento – não havia rede
  2. Norma IEC 60870-5-101
  3. Norma IEC 60870-5-103
  4. Norma IEC 60870-5-104
  5. DNP 3.0
  6. IEC 61850
  7. SMART GRID – Padrões de Integração de Produtor/Consumidor
  8. IoT – Integração Total de Dispositivos, Produtor, Consumidor e Controles
Observem que até agora somente tratamos dos Padrões ou Normas, nestas redes de informações temos os Protocolos de comunicação, que são as regras que governam a sintaxe, semântica e sincronização da comunicação em uma rede, este controla e possibilita uma conexão, comunicação, transferência de dados entre dois sistemas computacionais.
Alguns tipos de protocolos que são usados na elétrica, importante não confundir Protocolo com Padrão Elétrico:
  • PROTOCOLOS
    • PROPRIETÁRIOS
    • MODBUS
    • PROFIBUS
    • TCP/IP
    • PROFINET
  • PADRÕES
    • RS-232
    • RS-485
    • ETHERNET
São esperados alguns principais benefícios no uso do Padrão IEC 61850, uma vez que este padrão possibilita a integração e padronização dos sistemas, tanto de supervisão, quanto de controle, podemos ver abaixo os principais:
  • Usar o Padrão de Rede Ethernet em todo sistema Elétrico;
  • Comando, Controle e Supervisão na Própria Rede;
  • Análise de Alarmes e Oscilografia em Tempo Real;
  • Operação Remota e Integração com Processo;
  • Diagnósticos Avançados de Sistema e Dispositivos;
  • Padronização para Integração, Comissionamento e Partida.
O Padrão IEC 61850 permite comando, controle, supervisão, compartilhamento de dados em toda a rede, é uma grande evolução, utilizando-se por exemplo, do padrão Ethernet, para que isto ocorra, a Norma prevê alguns tipos de Mensagem, que são trafegadas dentro da rede, através do protocolo, abaixo listamos o tipo e seu principal uso:
  • MMS – (Manufacturing Message Specification) Informações Unicast – o objetivo é somente informação, na estação supervisora;
  • GOOSE – (Generic Object Oriented Substation Event) – Informações Multicast – responsável pelo comando entre IEDs;
  • SV – (Sampled Variables) – responsável pelo tráfego de valores analógicos entre os IEDs, utilizado para proteção;
  • XML – (eXtensible Markup Language) padrão de comunicação para WebServices, responsável pelo compartilhamento de informações entre todo o sistema conectado na rede.
Com a integração de todas estas mensagens e suas funções, é esperado funcionalidades nos sistemas, que apoiarão a operação e gestão da planta elétrica, podemos listar abaixo alguns tipos, lembrando que depende da ferramenta a ser implantada:
  • Supervisão do sistema e equipamentos;
  • Medições de grandezas em tempo real;
  • Alarmes e sequência de eventos;
  • Operação segura por simulação;
  • Parametrização de IEDs;
  • Análise de Oscilografia;
  • Rejeição de Carga;
  • Relatórios e Histórico geral.
Para construir uma automação de um sistema elétrico, baseado na Norma IEC 61850, vamos dirigir a aplicação a uma rede Ethernet, portando há de se observar os principais componentes e suas principais características:
Redes compostas por:
  • Switches Ethernet IEC 61850;
  • Firewall e VPN para Cibersegurança;
  • Terminal Service;
  • I/O Remoto e Tele proteção;
  • UTR Unidade Terminal Remota;
  • Computadores para Missão Crítica
Alguns requisitos essenciais:
  • Quality of Service (QoS): Priority Tagging
  • Protocolo de Recuperação de Rede: Rapid Spanning Tree (RST)
  • Gerenciamento de VLAN (para GOOSE)
  • Robustez de ambiente, suportar grandes faixas de temperaturas
  • Não haver partes móveis
  • Recuperação de anel RST (<50 a 100ms)
Quanto aos aspectos integração, podemos ter três cenários dentro da indústria, como ocorre de forma mais comum:
  • Um cenário onde a automação e a elétrica não se comunicam, isto é, há uma barreira na integração, são sistemas separados;
  • Um outro cenário onde se tem a convergência, este é mais comum, pois todas as redes são tratadas de forma separada e depois são unidas, por um gateway, por exemplo, ou um sistema OPC para troca de dados e informações;
  • E temos um cenário mais atual (graças a evolução da tecnologia), que é a integração total, o projeto quando “nasce” não tem separação de infraestrutura, toda a parte de comando e controle de processo e elétrica estão em uma única rede (há requisitos para isso), mas todo o sistema já é horizontal e vertical do ponto de vista da informação.
As arquiteturas de sistemas elétricos, seguem o mesmo conceito da automação, uma vez que utilizam a tecnologia Ethernet, o Padrão IEC 61850, já trata os blocos dentro da automação e elétrica para troca de informações e controle, portanto podemos concluir que já há uma convergência tecnológica.

O que observar na elaboração de um projeto de sistema de automação elétrica?

Listamos abaixo alguns passos importantes para elaboração de um projeto e integração do sistema de automação elétrica, é apenas uma visão geral, deve-se aprofundar em detalhes, visto ser um projeto complexo:
  • Crie o projeto utilizando todos os dispositivos em Ethernet e IEC 61850 (use protocolo aberto);
  • Faça um projeto de Infraestrutura único, faça a convergência com o sistema de automação;
  • Projeto a rede Ethernet com conceito de VLAN, acesso externo com Firewall (Cibersegurança), foque no GOOSE (Multcast);
  • Crie as estações de operações exclusivas e integre informações importantes para todos operadores;
  • Crie as estações de engenharia separadas (automação e elétrica, mas em único ambiente e rede;
  • Treine a equipe, operação e manutenção.

Conclusão

Para finalizar e concluir, passamos algumas informações que não podem passar desapercebidas neste assunto:
  • A Norma IEC 61850 possibilitou Padronização e Facilidade de Engenharia;
  • Os principais Protocolos Industriais, suportam a Norma, exemplo Profinet (facilitando Integração);
  • Reformas e projetos Novos, devem suportar integração (Convergência) de Controle do Processo e Automação Elétrica;
  • Integração com Cloud, uso de WebServices, complementam a solução para os Desafios da Indústria 4.0, suportadas pela Norma.

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